Fornecer à população mais autonomia sobre seu histórico bancário, mais transparência e liberdade na decisão sobre que instituição financeira melhor se encaixa no perfil da empresa, são as principais mudanças almejadas pelo Open Banking.
Mas o que exatamente é esse tal de Open Banking? Continue lendo para descobrir.
O que é e quais as vantagens?
O termo em inglês significa literalmente “banco aberto” e funciona como uma rede de compartilhamento de dados de clientes entre instituições financeiras, que depende fundamentalmente da permissão do usuário para tal.
O consumidor terá maior autonomia sobre seus dados, já que no Open Banking tais informações são propriedade do cliente e não exclusivamente dos bancos, como ainda acontece hoje em dia. Antes deste modelo de negócios, caso o cliente quisesse usufruir de serviços de outras instituições, que não a sua atual, precisaria realizar um novo cadastro.
Além disso, facilitará a consulta para liberação de crédito, financiamentos e demais benefícios que dependem de um histórico positivo, uma vez que a instituição terá acesso a todo o histórico do cliente de maneira praticamente instantânea.
Ainda estimulará a competição entre as instituições financeiras, com a diminuição de barreiras para novos serviços e produtos.
Um exemplo para ilustrar
Imagine que João, o rapaz da imagem acima, encontrou o banco A (ou fintech A), que oferece serviços de financiamento com taxas mais atrativas que o banco B, ao qual ele está atualmente vinculado.
Antes do Open Banking, João deveria realizar um novo cadastro, aguardar pela avaliação de seu histórico e, devido à poucas informações, possivelmente o benefício solicitado não seria inteiramente liberado.
Com a implementação do novo sistema, todas as informações bancárias de João podem ser consultadas num mesmo banco de dados, fazendo com que a chance de seu crédito ser liberado integralmente aumente.
Na realidade do Open Banking, um cliente pode realizar empréstimos com uma instituição, usar o cartão de crédito de uma outra e organizar seus investimentos numa terceira. Tudo fica armazenado num mesmo banco de dados.
Que dados serão compartilhados?
Os mesmos necessários para abrir conta em um novo banco, ou seja, informações pessoais (nome completo, CPF/CNPJ, telefone, endereço) e dados financeiros (informações de renda e faturamento, transações, conta corrente).
Mas não se preocupe, seus dados serão compartilhados apenas com as instituições escolhidas por você, havendo ainda o prazo máximo de 12 meses de acesso aos dados pela organização, sendo necessária a renovação desta permissão após esse período.
No Brasil
A implementação já está em andamento, sendo constituída em 4 fases:
Fase 1 – 01/02 – Abertura de dados das instituições participantes, como seus canais de atendimento e serviços que oferecem. Ainda não há compartilhamento de dados pelos clientes.
Fase 2 – 15/07 – Compartilhamento de dados por parte dos clientes.
Fase 3 – 30/08 – Compartilhamento de histórico dos clientes e acesso a serviços de pagamentos e propostas de crédito.
Fase 4 – 15/12 – Compartilhamento de outros dados e serviços, como informações de operações de câmbio, investimentos, seguros e previdência.
Benefícios para o Factoring
As vantagens serão de otimização de tempo operacional, otimizando e automatizando tarefas, como a consulta de extrato de movimentação bancária, pagamentos e cobranças/boletos. Isso resultará em um tempo menor para a consulta e liberação da antecipação de valores solicitada.
As expectativas sobre esse novo sistema são grandes, certamente trará muitos benefícios para a competição entre instituições de financiamento e bancárias.
A antecipação de recebíveis será, com certeza, ainda mais rápida. Mas, enquanto esse sistema ainda não está completamente implementado aqui no Brasil, que tal antecipar recebíveis com quem consegue te fornecer em menos de 24h? Nós da GC estamos prontos para te ajudar a crescer. Entre em contato com um de nossos consultores e antecipe o tempo do desenvolvimento do seu negócio.
